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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

2 poemas curtos, sem título, que não deveriam existir e podem ser apagados logo

1

Existem palavras em meu peito
- trancadas -
falando de você,
confusas corridas incoerentes.
Elas devem gritar ou explodir
logo.
Mas antes,
precisam saber por que existem.

***
2

Inexplicável
a vontade imediata,
repentina,
de querer te escrever como obra de arte.
Tornar-te as palavras certas
da verdadeira poesia que eu nunca escrevi.

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Justo quando eu tinha me prometido parar com isso. Não é bom, nem me faz bem, então por que eu teimo?
São as últimas poesias desse blog, e podem ser apagadas logo, quando eu me decidir se vou apagar posts antigos ou não.

2 comentários:

  1. Não sei porque esses poemetos não te fazem bem, mas achei ambos muito bonitos. Gostei especialmente do segundo. Na verdade, gostei muito mesmo do segundo.

    Ah, estou na metade da leitura do rascunho e já fiz um monte de observações. Sei que você disse que eu poderia ler com calma, mas fiquei bem animada com a ideia e já dei uma avançada, acho que semana que vem já te envio minhas primeiras considerações. =D

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    Respostas
    1. Obrigado Taci, fico muito feliz que tenha lido e gostado. Mas é verdade que poemas me fazem mal quando sou eu que os escrevo. É estranho, o primeiro desses é mais ou menos eu tentando descrever o que eu senti enquanto tentava me impedir de escrever outros 7 poemas que o seguiram, estão presos em um mausoléu.doc e nunca verão a luz do dia. Já o segundo, ainda gosto dele, mas escrevi hoje (há 2 horas, eu acho), e, se for verdade que ele é bom, é só porque eu o cortei pela metade. Eu me sinto bem escrevendo os poemas, é minha leitura posterior deles que me faz mal, quando eu começo a comparar com a obra de poetas que eu admiro.

      Vou aguardar ansiosamente seus comentários. Acho que, até lá, caso você esteja disposta, terei novos capítulos para te mandar.

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