O dia dos namorados é especial para todo mundo, não é? Bom, eu estou solteiro, mas não sou desses amargos que passam o dia todo reclamando dos casais e coisa assim, até porque, posso não estar feliz hoje, mas eu estou feliz no resto dos dias (quase...). Sendo assim, decidi montar uma pequena homenagem a esse dia, sugerindo um belo filme para os casais aproveitarem. Uma obra romântica para preparar o clima antes do fim da noite. Antes de eu revelar o filme, no entanto, aqui vai uma sugestão de música para vocês que querem apimentar a atmosfera:
É, nada como uma versão disco da melodia de Adagio de Spartacus e Phrygia, falando sobre incesto. Pelo menos sempre que eu quero fazer um doce doce amor, essa é a música que eu deixo rolar.
Isso mesmo, os mais atentos já perceberam, mas não devem estar acreditando, pois acreditem, minha sugestão de filme para o 12/6 é a obra-prima do épico erótico dirigida por Tinto Brass, Calígula (original: Caligola), de 1978. Um filme marcado por polêmica, desistências e problemas na sala de edição. Acontece que o roteiro foi escrito por Gore Vidal (sim, aquele autor americano renomado), contudo ele não fazia ideia de como o filme seria feito. Quando descobriu, pulou do barco. Tinto Brass também não teve muita sorte, tendo seu corte praticamente roubado por Bob Guccione, criador da Penthouse e produtor do filme. No fim, Calígula acabou se tornando o que é hoje, mas antes que eu me adiante, vamos à história.
Bom, na época, o filme não foi muito bem aceito pela crítica, que dizia que a obra era uma tentativa falha de empurrar pornografia para o cinema "mainstream". Não concordo, considerando que a produção é excelente e as atuações são perfeitas. Vale até lembrar que o filme não conta com atores amadores, e sim grandes atores renomados, como o próprio Malcom McDowell, Peter O'Toole (claramente bêbado durante as filmagens, o que não é nada mais que apropriado) e Helen Mirren (antes de interpretar a Rainha Elizabeth, ela foi a mulher mais promíscua de Roma). Sendo assim, toda a crítica é devido ao sexo e a violência, que até hoje não é bem aceita pelos críticos. Se você é como eu e não tem dessas frescuras, vai entender que Calígula é um filme como outro qualquer. Ou melhor, não como outro qualquer, mas muito bem feito e inovador, tendo como falha somente a produção instável.
Peter O'Toole: foste T. E. Lawrence (Lawrence da Arábia), foste Tiberius (Calígula), foste Zaltar (Supergirl).
Algumas cenas podem chocar os não iniciados - muitas cenas -, mas não é nada que vá atrapalhar sua noite de amor. Mas, com toda a honestidade, quem se choca com coisas como um homem de 4 pernas? ou um homem com o cu no estômago? ou um homem levando com um punho no cu, sendo este enfeitado com uma flor no final (a flor foi um improviso do Malcom)? É tudo uma questão pessoal a final de contas.
Nota: 4/5
Kkkkk eu nunca vi esse filme, mas fui ver o trailer. kkkk
ResponderExcluirNão fico chocada com essas coisas básicas, mas não acho que seria uma boa dica para um filme pro dia dos namorados, acho que "Diário de uma Paixão" cairia melhor... kkkkkk
Pois é, esse post foi uma piada, acho que esse filme teria capacidade de terminar alguns relacionamentos, se visto no dia dos namorados.
ExcluirAh, e meus parabéns, você foi o 100º comentário do blog.
ExcluirSim, eu concordo. kkk
ExcluirAh, que legal, eu nunca nem tinha visto esse negócio dos comentários. Fui em meu blog pra conferir meu numero. kkkk