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sábado, 28 de julho de 2012

Momento Cultural 3.1 - Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge



Como todos vocês sabem, existe um filme por aí, meio desconhecido, cult, chamado Dark Knight Rises (Batman - Cavaleiro das Trevas Ressurge), que eu acabo de ver, na verdade cheguei há algumas horas do cinema e decidi postar meu parecer (sem spoiler por enquanto, talvez faça uma versão com daqui há uns dias), fazendo, então, dois momentos culturas em uma semana. Não se acostumem leitores imaginários.

Inicialmente quero deixar claro que gostei muito da trilogia. Batman Begins foi ok, Cavaleiro das Trevas foi excelente e Ressurge, na minha opinião, meia boca. Melhor que o Begins, mas com potencial de ser muito melhor do que realmente foi.

Gostaria de começar falando da Anne Hatthaway. Não me lembro de um dia ter visto um filme bom dela, não tanto por sua capacidade de atuação, mas por culpa do roteiro e direção dos filmes que, em geral, já são péssimos. Quando ouvi que ela seria a Mulher-Gato pensei, "fodeu", mas estava errado. Ela roubou a cena, se tornando, talvez, a melhor Mulher-Gato entre os filmes do Batman. É verdade que ela não é um ser humano com poderes de gato, e sim, só uma ladra muito habilidosa e inteligente, com jeito felino, o que, como a trilogia do Nolan foca no realismo, é muito bom. Nenhuma reclamação quanto ao papel dela, surpreendente.

Os outros personagens mantém seu padrão. Nem vale muito a pena gastar texto com eles, pois todo mundo sabe que são ótimos, então vou direto ao Bane. Também excelente, quase tão bom quanto o Coringa do Ledger, muito carismático como todo o vilão deve ser. Pelo menos foi isso que eu pensei até os momentos finais do filme, quando a merda acontece.

Não quero dar nenhum spoiler, e não o farei, mas a palavra que me vinha em mente durante todas as reviravoltas das cenas finais era - desnecessário. Problemas que provavelmente foram causados por falta de atenção do roteirista em meio aquela trilogia grandiosa. O principal problema, pra mim, foi o clichê "enrolar para que tudo se resolva no último segundo". Talvez antigamente, isso trouxesse mais emoção, mas hoje, filmes desse tipo, não vão mais surpreender. Com toda a destruição e derrota, é claro que no fim tudo vai dar certo, pra que esperar o último segundo?! E esse truque não acontece uma só vez. Acontece inúmeras! Decepcionei-me ao ver um filme, relativamente, inovado, em se tratando de filme de super herói, utilizando um artifício tão barato.

Se eu pudesse dar spoilers, teria um texto maior e mais elaborado, mas por enquanto é só. O filme é excelente, poderia ser melhor que seu antecessor, se não escorregasse logo no final, que é tão importante para o filme.

Momento Cultural 3 - Tom Waits


Tom Waits, um dos melhores músicos vivos, e um dos meus favoritos. Começou em meados da década de 70, indo na direção contrária do seu tempo, tocando músicas que misturavam jazz, blues e gêneros pré-rock, tudo isso com muita teatralidade em um estilo meio vaudeville, meio beat.

Com o passar dos anos, foi mudando seu estilo, ficando mais elétrico e teatral ainda, na década de 80 (mesmo assim diferente da época, nada de sintetizadores e mullets para esse cara!), e partindo de 90, flertando em excesso com o industrial. Música industrial e eletrônica, na verdade qualquer coisa que use mais computadores que pessoas para ser feito, não me agrada muito, mas ele ainda mantém seu estilo mesmo assim.

Na minha opinião ele é um dos grandes originais, com sua voz que mais parece ter saído de um gargarejo com vidro, óleo diesel, uísque e sal, em outras palavras, simplesmente fantástica. Não fiquem com a minha palavra, seguem alguns vídeos. Dessa vez só links, pois o blogger decidiu me foder hoje, quase que essa porra de post não saiu. Viram como eu me dedico! Outro dia coloco os vídeos direito (sou um jegue na informática) como de costume, agora não vai ser possível. Se eu continuar mexendo nisso, tenho um derrame. Até semana que vem com os momentos culturais e diariamente com as outras bobagens.

Videos:

Oh how we danced... Desculpem, eu não sei cantar nem dançar, mas essa música é demais.






Escutem bebendo um bom uísque ou vinho ou qualquer coisa barata, desde que embriagado.

sábado, 14 de julho de 2012

Momento Cultural 1 - Siena Root

Olá a todos os meus leitores assíduos. Quero, partindo deste post, dar início a uma série de posts, possivelmente semanal (mas como eu não tenho nenhum leitor fiel, ninguém vai verificar, então foda-se), que busca dar sugstões de músicas, livros e filmes, que me agradam e podem agradar a você também, meu caro desorientado.

A sugestão da semana e a primeira de várias é a banda sueca Siena Root. É uma banda de rock relativamente nova, de 2004 se não estou enganado. No total eles já gravaram 5 álbuns, dos quais nenhum deles estará disponível para download aqui, mas que podem ser facilmente encontrados na loja do Paulo Coelho, no 4shared e outros sites dessa categoria. Não sugiro a compra, pois, se você for brasileiro (de acordo com as estatísticas do blog provavelmente não é, talvez seja Americano ou Russo, se for, estou pouco me fodendo - você nem me entende) não irá encontrar estes cds em lugar algum.

Para facilitar os álbuns são:
- A New Day Dawning - 2004
- Kaleidoscope - 2006 (Sugiro que comecem por este, um dos melhores)
- Far from the Sun - 2008
- Different Realities - 2009
- Root Jam - 2011 - Este é meio que uma coletânea ao vivo, muito bom mesmo assim, talvez até melhor. Se trata de uma daquelas raras bandas que faz um trabalho ao vivo tão bom, se não melhor, que em estúdio, sabe?

A banda é um misto de rock verão do amor de '67, música Indiana e ritmos do Oriente Médio (tanto que foi essa banda que me fez conhecer, quando tinha 16-17 anos, Ravi Shankar e outros grandes músicos orientais, talvez fale disso nos próximos posts).

Aqui alguns vídeos, para que o leitor não tenha que contar somente com a minha desvalorizada palavra:


Essa cantora é simplesmente excelente, uma pena que tenha saído da banda em 2007, embora ache que ela tenha voltado agora. Um problema nessa banda, os vocalistas são instáveis, nenhum deles dura por mais de um álbum.


Olha a música indiana aí, não falei?


Chamada para o álbum Root Jam.

É isso, espero que tenham gostado da sugestão. Quero mesmo tornar isso semanal, mas me falta tempo. É um projeto, talvez atraia leitores. Comentem, me sugiram alguma coisa, talvez eu não conheça. Me sugiram coisas para o blog em geral, não só essa série, ouviu bem russo que me encontrou depois de 20 doses de Stolychnaya ou Russian Delight?!