Sim, eu vi o Oscar esse domingo. Só serviu pra que eu perdesse umas boas horas de sono. Sério, não vi Argo, não vi Os Miseráveis, não vi Vida de Pi, nem O Lado Bom da Vida. Li umas críticas desses filmes, já os baixei e devo assistí-los nas próximas semanas. Mas uma coisa eu já sei, não são tão bons assim. Aqui vai minha previsão: Argo é propaganda americana, Vida de Pi é só CG e mais nada, Lado Bom da Vida é comédia-romântica superestimada e Miseráveis não deveria ser um musical. Essa é minha opinião atual, vejamos se muda. Por enquanto, vamos ao que interessa - os bons filmes, que mereciam prêmios, mas, como sempre, foram ignorados.
O cenário de Beasts of the Southern Wild é um tanto surreal e fantástico. Não define se acontece no futuro ou qual as circunstâncias que deram origem a situação apresentada. Mas isso não importa. O que interessa é que, é impossível dizer que, caso o seja lá o que for que aconteceu com eles acontece conosco, o resultado não seria o mesmo. Voltando, o filme acontece em uma pequena ilha fictícia conhecida como "bathtub" (banheira). Um pedaço de terra separado da parte do país que consegue se manter seca com o derretimento das calotas polares, por uma grande barreira. No bathtub vivem, por falta de um termo melhor, os pobres. Enquanto os privilegiados mantém sua posição, seca e separada. Aqueles que decidem fugir do bathtub, são bem-vindos ao pais, desde que fiquem nos abrigos - como se fossem hospitais ou casas de repouso. Hushpuppy (Qvedrbmsd...nome esquisito pra caralho o da menina), vive com seu pai doente e agressivo, Wink, no bathtub e não deseja nunca sair de lá. Hushpuppy também perdeu a mãe e gostaria de poder reencontrá-la. No bathtub, ela e as outras crianças aprendem a sobreviver, e todos parecem viver em paz, festejam e bebendo; exceto durante as tempestades e furacões, quando todos se trancam em casa e buscam proteção. Se não bastasse tudo isso, o derretimento das calotas polares estão trazendo de volta umas criaturas pré-históricas, muito perigosas, que estão a caminho do bathtub. Partindo dessa premissa bem original, segue a história, sobre a qual eu já falei o suficiente.
O filme é lindo, se me é permitido ser bem direto. Poético, de certa forma inocente, mas ao mesmo tempo bruto, devido aos perigos daquela ilha. A história é contada pelo ponto de vista de Hushpuppy - que, por sinal, merecia muito mais o Oscar que a Jennifer Lawrence, ela que me perdoe -, o que dá um toque infantil ao filme, mas ao mesmo tempo muito puro e honesto. É um filme que é necessário assistir para ser compreendido. Eu posso passar horas elogiando, mas não vai ser o suficiente. Com certeza foi a experiência mais original que eu já tive com um filme moderno. Ficou melhor ainda, por ter sido filmado com uma câmera 16mm, e não um monte de computação gráfica desnecessária. Mesmo com todo o surrealismo do enredo e fantasia da narração, o filme é perfeito em todos os sentidos e, acima de tudo, real.
Nota: 5/5
O cenário de Beasts of the Southern Wild é um tanto surreal e fantástico. Não define se acontece no futuro ou qual as circunstâncias que deram origem a situação apresentada. Mas isso não importa. O que interessa é que, é impossível dizer que, caso o seja lá o que for que aconteceu com eles acontece conosco, o resultado não seria o mesmo. Voltando, o filme acontece em uma pequena ilha fictícia conhecida como "bathtub" (banheira). Um pedaço de terra separado da parte do país que consegue se manter seca com o derretimento das calotas polares, por uma grande barreira. No bathtub vivem, por falta de um termo melhor, os pobres. Enquanto os privilegiados mantém sua posição, seca e separada. Aqueles que decidem fugir do bathtub, são bem-vindos ao pais, desde que fiquem nos abrigos - como se fossem hospitais ou casas de repouso. Hushpuppy (Qvedrbmsd...nome esquisito pra caralho o da menina), vive com seu pai doente e agressivo, Wink, no bathtub e não deseja nunca sair de lá. Hushpuppy também perdeu a mãe e gostaria de poder reencontrá-la. No bathtub, ela e as outras crianças aprendem a sobreviver, e todos parecem viver em paz, festejam e bebendo; exceto durante as tempestades e furacões, quando todos se trancam em casa e buscam proteção. Se não bastasse tudo isso, o derretimento das calotas polares estão trazendo de volta umas criaturas pré-históricas, muito perigosas, que estão a caminho do bathtub. Partindo dessa premissa bem original, segue a história, sobre a qual eu já falei o suficiente.
O filme é lindo, se me é permitido ser bem direto. Poético, de certa forma inocente, mas ao mesmo tempo bruto, devido aos perigos daquela ilha. A história é contada pelo ponto de vista de Hushpuppy - que, por sinal, merecia muito mais o Oscar que a Jennifer Lawrence, ela que me perdoe -, o que dá um toque infantil ao filme, mas ao mesmo tempo muito puro e honesto. É um filme que é necessário assistir para ser compreendido. Eu posso passar horas elogiando, mas não vai ser o suficiente. Com certeza foi a experiência mais original que eu já tive com um filme moderno. Ficou melhor ainda, por ter sido filmado com uma câmera 16mm, e não um monte de computação gráfica desnecessária. Mesmo com todo o surrealismo do enredo e fantasia da narração, o filme é perfeito em todos os sentidos e, acima de tudo, real.
Nota: 5/5
Fiquei curiosa pra ver esse filme, acho que essa é a primeira resenha que vejo sobre ele.
ResponderExcluirGostei muito da resenha, só me fez ficar com mais vontade de ver o filme, o que pretendo fazer em breve... :)
Esse filme não recebeu nem a metade da atenção que merecia. É uma pena.
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